Pardais...

PARDAIS

Dos olhos da cidade irradiam luzes,

Parentes do “Tio San” sorrindo a cada flash

Agentes espalhados, pela via-crúcis

Sujeitos ao descaso, agitações, estress.

Dos porões da cidade não se ouve nada:

Licitações, conchavos, de votação, revés,

Eleitos que a cidade mantém execrada,

Com suas atitudes, notas... Infiéis!

Mas, o sol da impunidade há de ter ocaso!

A justa, que é vendada, há de interceder...

E resguardar o povo de ser massacrado

Nas mãos desta elite, torpe, que se vê.