O capital, por um poeta insano
A lábia faz a sobrevivência
Fale bem, isso enche a sua barriga
Um marketing pessoal, uma boa aparência
Sobreviva com sua essência corrompida
Tenha em mente uma ganância incontida
Trabalhe, seja explorado
Explore
Seja um soldado capitalista
Insano em um mundo louco
Pleno do desejo da não existência
Mantenha a ambição insana em sua mente
Trabalhe feito um louco
Explorado feito um porco
Rejeite os subalternos em preconceito demente
Perdido em um bombardeio de propagandas
A hipocrisia atingiu minha cabeça feito uma bala
Relaxe, o capital só vai estuprar sua cabeça
Mas chame isso de empreendedorismo
Chame a mim de insano, eu sou o louco
Jogue fora o seu eu, antes que você perceba...
(Junho de 2007)