NEM FULANO NEM CICRANO
Não, já não dá mais pra segurar o rojão
Nessa vil situação, dessa viril corrupção
Até nossa ecologia, que não tem culpa jamais
Se esbanja na turbidez
Das águas dessa cachoeira fugaz
E a luz dessa estupidez
É a cruz do destrato voraz
Não... não pode ser assim
Não podemos aceitar
Desse jeito que está
Não dá mais pra segurar esse rojão
Precisamos acordar, e nos conscientizar
Do que somos, do que queremos
E é somente, de nossa inteira inteiração
Só assim, poderemos decidir o futuro
Desta exuberante, e tão nobre nação ...
Não somos fulanos, beltranos
Nem tampouco cicranos
Somos leais brasileiros
Somos reais cidadãos
Nós somos seres humanos
Não seremos jamais como eles
Aqueles que nos exploram
E furtam o nosso suado dinheiro
Acreditem, jamais seremos os últimos
Muito menos os primeiros...
Vamos destituir sim
Esses velhos lobos vestidos de ovelhas
Que ferem nosso glorioso paraíso
Esboçando em nós seu amargo sorriso
Recitando asneiras nas nossas orelhas...
Isso não pode continuar assim
Precisamos aprender a lutar
A hora é essa, o tempo é agora
A batalha tem pressa, chegou nossa hora!
Pensem junto comigo
Porém pensem com os pés no chão
Eu, você e todos nós
Somos filhos legais desta grandiosa nação...
Estamos a um passo somente
De plantarmos a nossa semente
De desatarmos de nossos punhos
Esses arrochados nós
Esses nós que nos sufocam
Que nos oprimem e nos comprimem
Sugando de nós
Até a última gota do nosso suor...
Por essa causa,
juntos devemos lutar
Seremos os elos de uma forte corrente
Com nossas rígidas pedras
Iremos construir uma consistente muralha
Só assim, seremos um povo sólido
Só depende de nós, e nada mais!
Autor: Valter Pio dos Santos
Jun./2012