Tributo a Saramago I
Nós estamos cegos
Imersos em leite
Imagens do ego
No próprio deleite
Nos tornamos parvos
Meras marionetes
Não seremos salvos
Não há quem importe
Uma há que enxergue
Quisera não ver
Deu-se por entregue
Pra sobreviver
Se derrama sangue