Balada Hedionda

Som. Discoteca. Rebolado...

Bebida assassina embrenha a festa.

Brigas, palavreado, tudo de testa

Nocauteia a alegria do bailado.

Melodias de letras assaz pejorativas

Trucidam a música aos ouvidos,

Ritual satânico de ritmo sem sentido

Que balanceia o corpo drogado dos convivas.

A modernidade é a ausência do pudor

Que aparece escrita nas letras sem amor

Sepultando os candelabros do respeito...

Assim se percebe o alto astral da folia

Que arrebenta o bom gosto que um dia

Foi o arsenal de cultura do mundo hoje imperfeito!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 11/06/2012
Código do texto: T3717970
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