**TRIBO DE CANIBAIS**
Num campo deserto e rochoso
Canibais à solta nas ruas,
Comem, e se dão a comer
Ali é homem com homem
E também mulher com mulher.
O traje do homem, é tanga
E as mulheres seminuas.
Moça nova, há!.. é iguaria,
Mulher velha, é experiência,
Se usam sem regra, se lei
Quem usa quem? eu não sei
Neste mundo tão animal
Mundo anômalo e canibal
Neste ato sem precedência.
O rei usando a rainha
Na gruta, na rua, no quintal,
O carrasco? o velho e a velha
No piscar de uma centelha,
Todos usando a todos
Sem rogos nem engodos
Um perfeito amor marginal.
Termino este engodo dizendo:
Esta tribo, é terra de ninguém,
É pai usando sua filha
É filho usando sua mãe
Uma alcateia, uma matilha
Um lugar, sem nexo, sem lei
Ninguém respeita ninguém.
***José Coelho***
“Amigos leitores, desculpem, este texto é um protesto contra o vandalismo do canibalismo moderno”