QUANDO OLHO PARA FORA

Me surpreendo quando volto para fora,

Lá o mundo é diferente, traços, casos e acasos...

Crianças soltas pelas ruas, pelas noites,

São noites nuas diante aos meus olhos...

Radiantes... Cada qual com um coração,

Vem de todas as instâncias...

Milhões de imaginações,

Quantos versos com verbos diversos...

Saudades, sonhos e amores,

Esquinas, culpas, ares, mares e cores...

Guerras e corrupções,

São tantas, vem de todas as distâncias...

Me surpreendo... Quando volto para fora!

Autor: Valter Pio dos Santos

Março-97