Maria Vitória
Quantos órfãos de pais vivos,
Deixadas em lares abrigos.
Rejeitadas por pais insanos,
Que não cuidam de suas próles...
Pequeninas criaturas solitárias,
De olhinhos tristes e distantes
Ansiosos por um chamego
Das visitas dos pais ausentes...
Crianças como Maria Vitória,
Pequenina e frágil menina ruiva,
Inocente e frágil pedacinho de gente
Que anseia por sua família...
Balbuciando o nome mamãe...
Corre abrindo os bracinhos
Para quem visita o lar as vezes,
Levando carinho e presentes...
Mas, como tantas Marias Vitória
Muito mais que os presentes,
As crianças necessitam urgente
Do amor de mãe que as acalente...