Fogo Fátuo
Há segredos que se desvendam numa sutura
E não se ofuscam diante da imagem que fica,
Há até quem poste descaradamente uma rubrica
No sigilo idôneo da verdade que supura...
Engenhos silenciosos dizimam febris estruturas
Que se apoiam nos anelos dos padrões rústicos,
Há novelos que espirram inverdades no meio do público
E sabotam do povo a energia ingênua da sobrevivência pura...
Os males que deserdam o bem com o ópio nas estradas
Têm simbioses que apodrecem em perfídias malogradas
Nas plataformas cujos andaimes se perdem no vácuo...
Os hebdomadários circulam cheios de vitamina
Para combater a overdose que invariavelmente mina
As fagulhas peçonhentas e letais de um fogo fátuo!