Ser ou Não ser
Esse vai e vem,
Onde não passa ninguém,
Nada além de veículos,
Conduzidos por máquinas humanas,
Que talvez sejam gente,
Nos finais de semana.
Gente que pensa, critica,
Gente diferente,
Ou talvez seja só gente,
De boa beca e sem mente,
E que no final de semana
Vira máquina humana.
Escrava do capitalismo,
E do consumismo...
Homens que viram máquina,
para ter e consumir.
Ciclo vicioso que todos querem,
Nem que para isso se sacrifique o ser.
A essência da vida,
Que é esquecida a cada dia,
Por essa substituição,
De homem pela máquina,
De ser sem instrução,
E pela máquina Homem.