Um fugere urbem como nunca se viu
Eu vou pra o campo , embora da cidade , da malevolência que conspira destruição. Nasci na cidade , por isso quebrei o meu berço , rompi com os laços da maternidade e com intensidade não sou mais burguês.
Eu vou para o campo , criar o meu mundo , tão belo e seguro . fazer da decência minha nova maneira.
Eu vou para o campo , dizer que sou livre , citar mau palpite e escrever nas montanhas: Sou homem de sorte. Aproveitar o dia , com sol ou com chuva ; canto forte ou sereno ; tristeza ou melodia.
Eu vou para o campo... um fugere como nunca se viu. Vou mostrar a leveza para os que tentam sozinhos acreditar que a cidade chegou pra ficar e o campo morreu.
Já respiro o campo , dou a vida para ele , mato toda a maldade que quer me sucumbir. No sereno da noite , com o céu estrelado , a coruja sorrindo , pois é céu de verdade. Eu me sento na árvore , que um gênio deitou , minha voz camponesa é pura inspiração. O meu jeito mudou , sou feliz camponês e para a bela cidade , deixo apenas saudade pela última vez.