Soldado alienado
Pele vermelha de sangue
És marcial, és mensageiro
Um assassino que assassina o próprio nome
Que para amparar sua pátria torna-se guerreiro
Seu coração frio também é amante
Feito faca que mutila o sentimento
Eis a arma do soldado triunfante
Ter a morte como santo sacramento
Viver a vida ao pulsar de suas balas
Em cada dia, cada alvo é um fantasma
Cada morte representa uma batalha
É herói, até por sua morte há medalhas
Eis o soldado alienado
Que em sua demência enxerga a sanidade
Um homem, desertor de seu passado
No peito, somente as estrelas em estandarte
Da guerra é o maior aliado
Enquanto luta para acabar com ela
Torna-se um pobre condenado
A morrer por tão tola idéia
Dedicado ao meu amigo Cleiderson.
A todos que me lêem um forte abraço e que Deus lhes abençoe e ilumine sempre!