Escravos Anônimos

Pela lei do Ventre Livre aboliu-se a escravatura,

Liberdade foi a tônica de um povo sofrido e infeliz,

Mensagem de amor que ainda hoje se desdiz

Pelas bocas inóspitas dos que não têm cultura.

Em situações adversativas a escravidão persiste

Tanto no seio social como nas paragens dos campos,

A delinquência humana provoca dilacerados prantos

Em comunidades que sorriem diante do que é triste.

Encontram-se camufladas causas e efeitos consecutivos

De um tear que edifica hediondos aperitivos

Em cobaias que padecem anônimos e inocentes...

É um ritual incógnito que se traduz em desgraça,

São pretos, brancos, amarelos, pardos que se abraçam

Na esperança da liberdade, pois também são gentes!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 14/05/2012
Código do texto: T3667316
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