Dois mais dois não é quatro!
Escolhas, escolhas, escolhas.
Façam suas escolhas.
Por um mundo melhor, por um mundo pior.
Escolha ser naturalmente medíocre
Escolha ser sutilmente ingênuo
Escolhas, escolhas, escolhas.
Façam suas escolhas.
Por um mundo coerente, por um mundo deprimente.
Vamos nos despir das máscaras que usamos todos os dias
Vamos nos libertar dessa dor, sem precisar fingir alegria
John estava no corredor da morte
Seus gritos viraram poesia
Sua dor estancou subitamente
Sem precisar de ansiolíticos
Sem beber uma dose de conhaque
John estava no corredor da morte
Cumprindo seu destino leviano
John não tinha mais nenhum plano
O sistema incoerente percebeu o ato-falho
Substituindo realidades análogas
Por um bosque cheio de frutas
John está morto
Mas continua a viver
Como você explicaria isso?
Seus livros estão por todas as partes
Suas palavras continuam a tocar
O coração da sociedade, a mesma
Sociedade, torpe e vil, que o condenou
A morte...
Você está entendendo?
John está vivo; sua poesia é o amor.
A plasticidade da sua fantasia melancólica
Conectava dois mundos diferentes
Daqueles que amam
Daqueles que mentem
Então disse Ele:
“O amor não se explica, apenas se sente!”.