Às mães do mundo

Um olhar luz vem dos olhos do rebento

Que encerra num instante

A beleza do mundo.

Mães há por toda parte

Que neste lampejar de tempo se entregam...

Entregando os filhos como presente da vida ao mundo,

Mas ser mãe é mais que dar à luz.

Qualquer abrigo lhes serve, por vezes, de lar.

A fim de cumprir seu destino: Amar, proteger e ensinar.

Deixo aqui a homenagem

A essas mães que geram filhos e perdem o sentido da vida

Porque a terra onde habitam é ingrata.

Terra de expiações.

Seus filhos caminham para morte nas guerras

E para escravidão, porque sustentam com suas misérias

A riqueza de alguns e o conforto de muitos.

Na natureza nada é fácil, mas todos vivem em equilíbrio.

Na civilização tudo é desigual.

Mães heroínas:

A poesia se solidariza e pede às outras mães,

filhas do conforto e da prosperidade

Que ensinem a seus frutos

O consumo consciente, o respeito à natureza e o valor de cada coisa.

Que por de trás de cada coisa

Existe uma mão que a faz, uma riqueza que se esvai

E uma mãe que chora!

Lúcia Soaresk

Poesia escrita em 13/05/2012, em homenagem às mães da República democrática do congo que perdem seus filhos por causa do COLTAN e a todas às outras mães do mundo.

Juanita Sacks
Enviado por Juanita Sacks em 13/05/2012
Código do texto: T3665402
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.