REFLEXOS DOS CANALHAS NO PODER

Até o Céu não suportando os impostos resolveu sumir do mapa.

Hoje em dia você não ouve dizer: - Quando eu morrer quero ir para o Céu.

Eu também já pensei em viver no Céu até que eles chegaram ao poder com ódio e desejo de se vingar de todos por suas próprias inexpressividades. Deviam se vingar de si mesmos, mas no Brasil as coisas não estão acontecendo como deviam, até quando?

IXIXIXIXI

REFLEXOS

Poesia é alimento do corpo que reflete na alma

Eu não sabia, é isso somente, tão simples assim?

E como se sabe e atualmente muito divulgado

É o corpo que segura o recado e da o pé à alma

Sendo assim estou à mercê do absurdo, já se vê

E fui assassinado pelo céu, logo por ele, pode?

Eu que confiava de passar meus dias eternos...

Mas atualmente está tudo assim, não se pode confiar

Mas na árvore sim, eu confio, se der errado é culpa

Do devastador e minha também, por “invigilância”

Deleguei poderes aos canalhas, deixei-os governar

Agora com os tocos da árvore vou à padaria

Compro pão, pago caro, levo ainda um doce

Feito do mesmo forno de lenha que fez o pão

Com os animaiszinhos sem a árvore, falta água

Não chove, o solo endurece, tudo pelo meu voto

Resolvo fica surdo-mudo fecho-me em copa

Fujo da responsabilidade alegando cansaço

A cada dia tropeço no meu erro, conseqüências

Cobram-me o que não posso pagar, em vida

Em ato covarde resolvo morrer, resolução inútil

E o que a minha morte compensará meu erro?

Melhor doar-me a revolução que nunca vem

Vou atiçar, esgoelar, quem sabe pago o meu erro

ixixixixixixixixixixxii

E para amenizar envio uma Poesia que publiquei no meu início de Recanto das Letras e que gosto muito.

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/516814

MEU AMOR É TÃO DIFERENTE

Meu amor é tão diferente, tão oposto,

tão distante do amor dessa gente.

Tão meigo, tão junto, tão contente...

Às vezes penso que não sou daqui.

Que estou aqui porque tenho amor,

um amor suave, coladinho, independente...

Um amor que surgiu tão de repente, tão

passado, tão presente...

Tão vital, tão ausente...

Que é a razão do meu ser, do viver.

Os motivos dos meus passos, dos descompassos,

do andar centrado e débil também.

O meu coração se mantém sereno,

pode vir à ruptura, porque meu amor é amor,

o inverso da loucura.

É a brandura do vento que toca,

é a saudade que envolve,

é o amor dos dois juntos,

é a fuga da solidão.

Ele é um amor banal sem nada de material,

busca o afeto na mulher simples

e de propósito verdadeiro.

Um amor que eu sinto perdidamente,

tão diferente de toda essa gente,

no olhar profundo, numa frase não dita,

mas sentida no abraço confuso,

no beijo verdadeiro.

Que fez esse amor tão desejado,

esse amor pra frente e quadrado,

que evolui e contempla,

que cala e que grita, que dá e evita,

mas é um amor... eu sei, diferente...

Tão oposto ao amor dessa gente!