BALAÇO NA ALMA
BALAÇO NA ALMA
Bang! Bang!
Sou um gemido calado na noite,
Fui vitima de um ser perdido,
Sou estatística no livro de registro.
Virei fumaça saída de um cachimbo
Bang! Bang!
Minha canção ninguém lembrara,
A borboleta perdeu a chance de me encontrar,
Choros da família todos sabem explicar.
Virei viagem alucinante do bandido...
Bang! Bang!
Agora sou o “sim” da mãe sem pulso firme,
Sou a lei que protege mais o bandido,
Sou alimento de vermes tão naturais.
Virei apenas mais um na mão do bandido.
Bang! Bang!
Quando a família vira aprender a educar?
Matou, salve a vida de inocente com o rim do bandido,
Pichou, pinte a parede da vitima trabalhador.
Virei apenas palavra de um questionador.
André Zanarella 07-11-2011
Balaço s.m. Balázio; tiro de bala.