Imponentes
Vejo-os bem ali, imersos sem vida
Abrigando milhares de vidas
Que como eles, estão estagnadas
Passadas, concentradas
Nas mudanças da vida
Antes duro chão
Chegaram aquelas mãos
Milhares de mãos, que num apelo
Defendiam o pão
Pois o que ganham é o minimo
Sendo que o máximo
É para as mãos que não calejam
Que deslizam na plaina
Estocando, estoicando
Ideias obsoletas
E o depois? Isto sim é doloroso
Ele, cresce imponente, atigindo a meta
E aquelas mãos calejadas
Entreolham-se, afagam-se, enlaçam-se
Ufanam-se, pasmam-se
Porém jamais a tocarão
Pois serão masseficados
Imposto por leis que regem uma Nação
Param num mundo de ilusões