METRÓPOLE
Grita a metrópole!
Em sons desconexos.
Em meio ao caos.
Caminham os pedestres.
Soam buzinas, sirenes e sinais.
Vozes, confusão.
Passos apertados.
Pessoas seguem seu curso.
Cada qual seu caminho.
Desviam-se, trombam-se.
Apreçam-se não reclamam.
Trabalhar, estudar...
Ao retornar a mente fixa no lar.
Banho quente, aconchego.
Comer, descansar, e quiça namorar.
No outro dia recomeçar.
O estresse é diário.
Ninguém se dá conta.
Vivem na fadiga.
No limite da loucura.
Dormem pouco.
Vivem para a labuta.
Afinal todos tem que ganhar o pão.
Será essa boa escolha?
Viver na confusão?
Ter dinheiro e não ter satisfação?
O limite é o prazer!
Afinal é a metrópole!