ÁRVORE DA HUMANIDADE

Árvore da humanidade

Fechou o sinal

Em um semáforo da Central

Vejam que cena legal:

Um pequeno e tenro artista

Com cinco bolas em cor

Tenta encantar com fervor

A atenção de um turista

Que olha sem interesse

Aquela arte circense

Que julga tão vulgar

Ele beira os quatro anos

Mal saído dos panos

A escola não o acolheu

Mas podia ser pior

Cabisbaixo penso eu

E toda aceitação

É o preço da prisão

Para se ter liberdade

De viver diariamente

Se fazendo de contente

Pra alegrar visitante

Estrangeiro da cidade

Quando crescer vai ser gente

O que será daqui pra frente

Para o bem da sociedade

Por enquanto é criança

Uma semente

Um fruto

De qualquer ventre

Da árvore da humanidade

Carlinhos Real

Carlinhos Real
Enviado por Carlinhos Real em 29/04/2012
Código do texto: T3640169
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