Terço da verdade
Um terço da verdade pendurada no pescoço
Este palco do qual piso, marcado de estilhaços e pés cortados
Crack! Crack!
Esta combinação exterior da insanidade paralela de muitos
Para chegar ao prazer instantâneo e refugiar-se da realidade
Não é combustível para viver
Enquanto o menino procura meios de sair da espolia,
Há outros o induzindo a permanecer na indignidade,
Lhe tiraram a peteca, e agora
Seu brinquedo será a arma da informação!
Sim, cadê Aviãozinho?!
Este observa os outros brincarem, e indignado,
Pois no asfalto de virtudes e de seus bloqueios
Desiludiu-se com a condição imposta a ele
Tudo o que tem contabiliza-se na escuridão de um quarto
Anos passaram, o menino passou de chefe respeitado nas ruas
Para provedor da paz, da renovação, viu o que buscava não seria
Fundamental para seu crescimento, a correnteza,
E o turbilhão da jornada diária o deixara insatisfeito,
Buscara meios, ações, atitudes,
Através de um ser estranho e oculto, que acreditou em seu potencial
Ignorou as mazelas anteriores e partiu.