Terço da verdade

Um terço da verdade pendurada no pescoço

Este palco do qual piso, marcado de estilhaços e pés cortados

Crack! Crack!

Esta combinação exterior da insanidade paralela de muitos

Para chegar ao prazer instantâneo e refugiar-se da realidade

Não é combustível para viver

Enquanto o menino procura meios de sair da espolia,

Há outros o induzindo a permanecer na indignidade,

Lhe tiraram a peteca, e agora

Seu brinquedo será a arma da informação!

Sim, cadê Aviãozinho?!

Este observa os outros brincarem, e indignado,

Pois no asfalto de virtudes e de seus bloqueios

Desiludiu-se com a condição imposta a ele

Tudo o que tem contabiliza-se na escuridão de um quarto

Anos passaram, o menino passou de chefe respeitado nas ruas

Para provedor da paz, da renovação, viu o que buscava não seria

Fundamental para seu crescimento, a correnteza,

E o turbilhão da jornada diária o deixara insatisfeito,

Buscara meios, ações, atitudes,

Através de um ser estranho e oculto, que acreditou em seu potencial

Ignorou as mazelas anteriores e partiu.

J Di Castro
Enviado por J Di Castro em 28/04/2012
Reeditado em 06/05/2012
Código do texto: T3637988
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