A seca tá brava virada na moléstia!
Todo canto que se vá...
Toda vereda que se ande...
Leva sempre pra dor da poeira... Do pó.
E o povo com lata na cabeça e vazia.
É o povo que só sente o gosto salobro do suor...
Ô sol quente meu Deus! Eu lamento!!!
Meu lindo sertão... Fica só tristeza quando o céu teima não chover.
Chore céu... Derrame teu pranto sobre os filhos teus!
Que nós de cá não desapontaremos.
Não faremos a água voltar pra tuas alturas,
Sem antes fecundar a terra.
Até o Umbuzeiro, que não é de reclamar, vive numa secura de dá dó!
Cadê o cheiro da Umburana?
Cadê o Alecrim do Vaqueiro?
E a beleza da Jurema, quedê?
Só não deixe de brotar a flor do meu Mandacaru!
É nosso vigor... Nossa esperança e formosura!
Pois, daqui não arredo o meu pé!
Foto: Elson de Oliveira
Todo canto que se vá...
Toda vereda que se ande...
Leva sempre pra dor da poeira... Do pó.
E o povo com lata na cabeça e vazia.
É o povo que só sente o gosto salobro do suor...
Ô sol quente meu Deus! Eu lamento!!!
Meu lindo sertão... Fica só tristeza quando o céu teima não chover.
Chore céu... Derrame teu pranto sobre os filhos teus!
Que nós de cá não desapontaremos.
Não faremos a água voltar pra tuas alturas,
Sem antes fecundar a terra.
Até o Umbuzeiro, que não é de reclamar, vive numa secura de dá dó!
Cadê o cheiro da Umburana?
Cadê o Alecrim do Vaqueiro?
E a beleza da Jurema, quedê?
Só não deixe de brotar a flor do meu Mandacaru!
É nosso vigor... Nossa esperança e formosura!
Pois, daqui não arredo o meu pé!
Foto: Elson de Oliveira