Nós urbanos

O tráfego intenso

Com gente suada andando apressada

Pingentes macacos desumanizados

Um frenesi próprio da impropriedade

No stress da cidade morte é banalidade

Sonhos transformados em caras sem voz

na vã tentativa de mil out-door’s

que mostram opulência em meio a subespécie

Reflete a vitrine o imundo contraste

De um colar de pérolas em pescoço pivete

Mega-tons de poluição

Coberta da massa, tampa do patrão

Manta de esperança esfumaçada

Manada sem a sorte da inconsciência

Tratados evitados pela incompetência

Eloqüente indigência da inteligência