Nos braços da vida, sem vida...

O dia vem, trazendo todas as promessas de felicidade

Mas nas curvas da vida está a infelicidade...

Ao conviver a dura realidade de uma sociedade,

Onde não há direitos de igualdade para todos

Enfrentado as tempestades sem pára-raios,

Sem teto de concreto, sem forças de vida e

Matando-se num deserto por uma gota d’agua!

O homem fica bicho perdido em seu habitat natural

Que aos poucos vai perdendo seu senso de humanidade,

Tornando-se animal irracional, integrando-se a luta

Pela sobrevivência; pela vida que já não tem mais!

Apenas continua por instinto... O instinto de sobrevivência

Que todos os animais têm!

A dura realidade faz desse homem, um miserável!

Que ver a vida através da vidraça já sem graça

Que senti a vida se esvaindo e não sabe mais o que é dor

Ou alívio em sua alma; e vai envergando-se forçosamente

Diante das adversidades... Curvando-se diante da realeza:

Agradecendo a esmola que lhe fora dada!

Vivendo nos braços da vida, sem vida!

Natal-RN, terça-feira, 17 de abril de 2012