INSANIDADE
Flores belas
Belas nem tanto
Flores estas
De bouqueres
Mortos
Com seus
Vasos secos
Inertes
Sem vidas
Opacos.
Onde o calor
De venus exalando
Um cheiro lúbrico
Escurece os sonhos
De um Paco lúcido
Ou quase lúcido.
Flores estas
De bouqueres outros
Não sei se vivos
Ou esperando a morte.
E num canto agudo
Se alimenta
Do odor de uma
Luxuria pura.
E um grito ecoa
No vazio do mundo
Parem!
Com este insano ato.