INSANIDADE

Flores belas

Belas nem tanto

Flores estas

De bouqueres

Mortos

Com seus

Vasos secos

Inertes

Sem vidas

Opacos.

Onde o calor

De venus exalando

Um cheiro lúbrico

Escurece os sonhos

De um Paco lúcido

Ou quase lúcido.

Flores estas

De bouqueres outros

Não sei se vivos

Ou esperando a morte.

E num canto agudo

Se alimenta

Do odor de uma

Luxuria pura.

E um grito ecoa

No vazio do mundo

Parem!

Com este insano ato.

edilton santos
Enviado por edilton santos em 06/04/2012
Código do texto: T3597441
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