Mendigo
O rosto sujo
As roupas fétidas
Os cabelos em amontoados indescritíveis
O luxo que os jornais lhe dão como morada
A mísera condição...
São escudos de um passado,
No olhar tatuado.
De mão estendida
Em pedinte comiseração
De orgulho esquecido
E dignidade esparramada ao chão...
Interação ao Poema “Mendigo", de 9/abril/2010, da Poetisa Neide Azevedo