Na Carne A Força
Entregue seu corpo ao prazer carnal,
Despindo sua nudez em mediocridade.
Na falência de um desastre sentimental,
Da decepção amorosa da mocidade!
Feche seus olhos e ouça o breve ruído,
Sua carne se contrair como mercadoria,
A auto-estima sussurra ao pé do ouvido,
Um suspiro sarcástico como uma ironia
Na carne está sua superioridade,
A redenção do espírito flagelado,
Toda força da imortal banalidade,
Em teu viver estará encarcerado
Toda noite em seu leito uma companhia,
Um toque que prenuncia o orgasmo
Testando seu limite de terrestre idolatria,
No amor bestial de miserável marasmo!
E este vazio que preenche sua rotina,
É a chama da luxúria que queima ardente,
Na brasa que evapora no pulmão a nicotina,
No desejo de um amor subconsciente...
Na carne está sua mortal fatalidade,
A remissão do espírito sempre arruinado,
Toda força de uma doentia felicidade,
Em teu jovem corpo está aprisionado