Na Carne A Força

Entregue seu corpo ao prazer carnal,

Despindo sua nudez em mediocridade.

Na falência de um desastre sentimental,

Da decepção amorosa da mocidade!

Feche seus olhos e ouça o breve ruído,

Sua carne se contrair como mercadoria,

A auto-estima sussurra ao pé do ouvido,

Um suspiro sarcástico como uma ironia

Na carne está sua superioridade,

A redenção do espírito flagelado,

Toda força da imortal banalidade,

Em teu viver estará encarcerado

Toda noite em seu leito uma companhia,

Um toque que prenuncia o orgasmo

Testando seu limite de terrestre idolatria,

No amor bestial de miserável marasmo!

E este vazio que preenche sua rotina,

É a chama da luxúria que queima ardente,

Na brasa que evapora no pulmão a nicotina,

No desejo de um amor subconsciente...

Na carne está sua mortal fatalidade,

A remissão do espírito sempre arruinado,

Toda força de uma doentia felicidade,

Em teu jovem corpo está aprisionado

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 23/03/2012
Código do texto: T3570455
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