Prisioneiros do Tempo
Estamos prisioneiros de um tempo
liderado pela injustiça
herdamos esse legado
das gerações passadas
produtoras da miséria
construtoras do egoísmo
Mas não estamos sós
Nas palafitas contruiram as nossa Mansões
Para comer nos deram o pão que o diabo amassou
Para beber o trago mais amargo
Mesmo assim
abrimos os olhos e estamos felizes
e como fiéis cordeirinhos
voltaremos às urnas
para eleger os nossos algozes
aqueles que nos alimentam das migalhas
caídas das mesas dos cidadãos civilizados
A poesia diz não a toda forma de domínio
Diga não a opressão!