O veneno da gente
Inoculado na mente descrente
Que sonhara um sonho possível...
Por que guardou as asas,
E deixou pra voar depois?
Estaria disposto a pagar
O preço real da luxúria?
O veneno da língua incerta,
De olhos obesos,
No decorrer cotidiano!
De olho aberto no ser humano;
Traçando os planos
De cobiçar e bisbilhotar
Sua vida alheia...
O veneno do beijo doce
Que acreditamos elogiar.
Enquanto injetaram
Versos de ódio em sua mente,
Que mesmo descrente
Pensa através do tempo que mente...
O veneno da vida,
É o ódio que alimentamos diariamente,
Esquecendo de viver o perdão
Introduzindo em sua alma
Todo rancor de um câncer,
Que matará seu plano físico;
Afogará-te nas lágrimas
De incertezas confundidas
Na surdez da escuridão...
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