Carta de Alforria

Sinto teu cheiro com o sopro do vento,em terra não vem a planta da paz;das guerras são os homens que fazem.

Do conforto e a raiz profunda,das crianças vem as mulheres fecundas e da china vem Hiroshima confusa.

Eu me lembro daquela surra que eu tomei;Isabel me socorra!!!

Ele estão batendo com tanta força,que eu peguei a minha carta de alforria e dei para minha tia.

Lá na Africa só tem a dor,as doenças e a princesa do pavor;aqui em nosso Brasil estar cheio de doutores,eles arrancam os dentes da gente pobre para poder colocar a ditadura arrochada,e não tem ninguém que diga nada.

Lá nos Estados Unidos as coisas estar muito duras,não tem dinheiro para ninguém;porque Bush levou as chaves da fechadura,e aqui na minha linda Bahia eu não tive direito da minha carta de alforria,porque eu queria mostra os meus versos com muita alegria e não tinha jornais para publicar;o estado não tem,disse o popular,a tarde também é voz do poeta ficou espalhado pelo ar:por essa razão eu O poeta só quero mesmo versar.

naldo
Enviado por naldo em 21/03/2012
Código do texto: T3566852