Bípedes Roedores
Bípedes roedores, transitam nos salões. Na alcova, perece o indignar
Forjados são na aquisição do alheio. Roeram o queijo, é de repugnar
Uns pisam em cacos de vidro. Outros carregam sob os pés as plumas
Meu Deus, estamos todos cegos. Subjugados, por espessas brumas
As ratoeiras eficazes de outrora. Tornaram-se armadilhas obsoletas
Os ágeis seres em verdade. Nos ludibriam na velocidade das espoletas
A coisa, está tão perdida. Que até o felino caçador, é legítimo gatuno
O planeta está todo infestado. Mas trago solução, fugiremos pra Netuno