Bípedes Roedores

Bípedes roedores, transitam nos salões. Na alcova, perece o indignar

Forjados são na aquisição do alheio. Roeram o queijo, é de repugnar

Uns pisam em cacos de vidro. Outros carregam sob os pés as plumas

Meu Deus, estamos todos cegos. Subjugados, por espessas brumas

As ratoeiras eficazes de outrora. Tornaram-se armadilhas obsoletas

Os ágeis seres em verdade. Nos ludibriam na velocidade das espoletas

A coisa, está tão perdida. Que até o felino caçador, é legítimo gatuno

O planeta está todo infestado. Mas trago solução, fugiremos pra Netuno

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 13/03/2012
Código do texto: T3550948
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