A arena dos tolos

Os homens estão desaparecendo

Aos poucos a mediocridade vem se abrindo

Há muito estamos morrendo

Pessoas vazias em seu lugar surgindo

Se isto é progresso, não sei.

Alias, o que sei do que sei, nada sei.

Almejaria viver em paz com meu irmão

A viver tropeçando nos senhor desta grei

Não nos chamem de pequeno rebanho

Quem segue por seguir é gado

Se queres meu parecer, cá estou.

Mas não me rendo aos teus agrados.

Podes convencer os tolos

Pão e circo são parte de um teatro

Na realidade o destino esta selado

Aqueles que fazem da palavra, boato.

Não vim para bulir

Muito menos esperar do tolo, mansidão.

As bestas relutam a verdade

Vivendo cada uma sua própria comunhão

Feche os olhos a este mundo

Abra as gemas d’alma

Sinta fluir a energia suprema

Indo e vindo, purificando tua alma.

É tua a decisão

Pense no que se foi e segue

A jornada é única, eu sei.

Levanta, toma teus bens, mas não O negues.

Manoel Cláudio – 12/03/2012 - 04:12h

Manoel
Enviado por Manoel em 12/03/2012
Reeditado em 12/03/2012
Código do texto: T3549245
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