LADRÃO DE PALAVRAS...
No exato momento da palavra final...
Da palavra contida na ponta da língua
Surge uma voz fria e contudente ressoando no ar
Espasmo de silêncio. Flecha atirada ao vento
Completando por si aquele instante sagrado
Roubando a palavra final do discurso narrado
Sem distinção de categorias, mas, desfecho fatal
E o orador amargurado, ovacionado de meia banda
Senta-se e levanta-se num "frenesi" constante
Olhando para o meliante de palavras, expressa-se num olhar
O grito aflito e raivoso de descontentamento explode
Feito criança desprovida, sumariamente, de seu consolo
Prepara-se para o abandono da Arena! Nesta ganhou o touro...
Enquanto o senhor do ato final, estufa o peito triunfal
Como se nada houvesse acontecido, sob os olhares da platéia
Comparssivamente inebriada com a cena ora praticada...
Agradece o aproveitador rumo a uma nova jornada
Que possa trazer-lhe, novamente, o brilho da oratória invadida
Religiosamente quebrando o silêncio ousado e compassivo
Amealhando consigo os loiros daquela manifestação
Sem preocupar-se com a extensão do dilema
Nem tampouco nenhum compromisso com a razão...
Sequer com a verdade objetiva. A vaidade em primeiro plano
Sem licença permitida da deliberação verborréica
Simplesmente o arremate faz, conforme sua estratégia
Aproveitando-se talvez, de um movimento da respiração
Inspirado na Inspiração respiratória do autor da narração
Pensando, às vezes, em ter contribuído utilmente
Com pedaços fatais de linguagem esparadrápica
Copiada e colada na vida ousada de "Gangster da palavra"
Escondendo no fundo o justo merecimento
Tirando do pensamento alheio aquilo que a língua não expressou
" A Palavra "...... matéria prima da Poesia e do Amor
No exato momento da palavra final...
Da palavra contida na ponta da língua
Surge uma voz fria e contudente ressoando no ar
Espasmo de silêncio. Flecha atirada ao vento
Completando por si aquele instante sagrado
Roubando a palavra final do discurso narrado
Sem distinção de categorias, mas, desfecho fatal
E o orador amargurado, ovacionado de meia banda
Senta-se e levanta-se num "frenesi" constante
Olhando para o meliante de palavras, expressa-se num olhar
O grito aflito e raivoso de descontentamento explode
Feito criança desprovida, sumariamente, de seu consolo
Prepara-se para o abandono da Arena! Nesta ganhou o touro...
Enquanto o senhor do ato final, estufa o peito triunfal
Como se nada houvesse acontecido, sob os olhares da platéia
Comparssivamente inebriada com a cena ora praticada...
Agradece o aproveitador rumo a uma nova jornada
Que possa trazer-lhe, novamente, o brilho da oratória invadida
Religiosamente quebrando o silêncio ousado e compassivo
Amealhando consigo os loiros daquela manifestação
Sem preocupar-se com a extensão do dilema
Nem tampouco nenhum compromisso com a razão...
Sequer com a verdade objetiva. A vaidade em primeiro plano
Sem licença permitida da deliberação verborréica
Simplesmente o arremate faz, conforme sua estratégia
Aproveitando-se talvez, de um movimento da respiração
Inspirado na Inspiração respiratória do autor da narração
Pensando, às vezes, em ter contribuído utilmente
Com pedaços fatais de linguagem esparadrápica
Copiada e colada na vida ousada de "Gangster da palavra"
Escondendo no fundo o justo merecimento
Tirando do pensamento alheio aquilo que a língua não expressou
" A Palavra "...... matéria prima da Poesia e do Amor