Poesia Urbana
Asfalto, cimento, britas e fumaça no ar
Arquitetura reta, a cada passo uma parede
O elemento humano procura seu lugar
Acha becos sem saída, histórias presas na rede
E eu?
Eu ... estou na rede
As verdades cartesianas se cruzam
A cada esquina da vida em conflito
Homens e mulheres se usam
O mundo segue num ritmo aflito
E eu?
Eu ...estou aflito
Horizonte de concreto
Devaneio declinado
Desenho de vida discreto
Repúdio agastado
E eu?
Eu ...estou agastado
Eu estou...
Amalgamado
Inabitado
Ignóbil
Vil