Tédio
Não morrerei de velhice, mas do tédio dessa vida injusta.
Um dia você vai cair em contradição (todos nós)
A dualidade é um vestígio da evolução da espécie humana
Eu te amo! Logo em seguida: Eu te odeio!
Coerência.
Justamente o que deveríamos ter
Escapa de nosso controle,
A alma que ama, dá lugar,
Ao corpo que arde em chama,
Este deseja entregar-se a paixão
Aquele ter apenas um coração.
Como disse antes, não morrerei de velhice,
Pois o que nos mata é o tédio
A sensação do mais do mesmo!
Outrora havia um bosque encantado
Com flores lindas e perfumes inesquecíveis
Quando o dia me parecia querer ficar triste
Era para esse bosque que eu corria
Lá eu encontrava a alegria, a magia,
Lá não havia tirania, nem a agonia,
De viver num mundo cheio de pessoas vazias.
O abismo.
Que lugar estranho! As pessoas riem da miséria, como se dela não fizessem parte; talvez não façam mesmo.
Eles não passaram fome, Eles têm uma vida de rei
Nós que somos “azarados” ou “que má sorte a nossa” não é?
Coragem.
Hei de caminhar por essas cidades
E vê-las progredir, avançar a passos largos,
Assim desejo que meu povo mude e se ajude
Não sejam manipulados pelos senhores no Poder
Façam de vossas idéias
Uma luta constante por dignidade e justiça.
O infinito perde toda beleza no olhar daqueles que não agem. Dê um passo à frente: mude vosso destino. Ainda há tempo!