Tédio

Não morrerei de velhice, mas do tédio dessa vida injusta.

Um dia você vai cair em contradição (todos nós)

A dualidade é um vestígio da evolução da espécie humana

Eu te amo! Logo em seguida: Eu te odeio!

Coerência.

Justamente o que deveríamos ter

Escapa de nosso controle,

A alma que ama, dá lugar,

Ao corpo que arde em chama,

Este deseja entregar-se a paixão

Aquele ter apenas um coração.

Como disse antes, não morrerei de velhice,

Pois o que nos mata é o tédio

A sensação do mais do mesmo!

Outrora havia um bosque encantado

Com flores lindas e perfumes inesquecíveis

Quando o dia me parecia querer ficar triste

Era para esse bosque que eu corria

Lá eu encontrava a alegria, a magia,

Lá não havia tirania, nem a agonia,

De viver num mundo cheio de pessoas vazias.

O abismo.

Que lugar estranho! As pessoas riem da miséria, como se dela não fizessem parte; talvez não façam mesmo.

Eles não passaram fome, Eles têm uma vida de rei

Nós que somos “azarados” ou “que má sorte a nossa” não é?

Coragem.

Hei de caminhar por essas cidades

E vê-las progredir, avançar a passos largos,

Assim desejo que meu povo mude e se ajude

Não sejam manipulados pelos senhores no Poder

Façam de vossas idéias

Uma luta constante por dignidade e justiça.

O infinito perde toda beleza no olhar daqueles que não agem. Dê um passo à frente: mude vosso destino. Ainda há tempo!

David dos Santos
Enviado por David dos Santos em 27/02/2012
Código do texto: T3522512
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