morreremos de calor por falta desse amor

morreremos de calor por falta desse amor

Quem ama não resiste a senas tão tristes

Eu estava lá Não gostei nenhum pouco de ver

O homem cortou a Arvore que acaba de florescer

Quando comete injustiça Não gosto de estar por perto

Ele acha que não faz mal destruir a natureza por certo

Aquela Arvore estava lá tão quietinha

Aparece o sujeito para cortar a pobrezinha

A pobre Arvore é indefesa isso que dá tristeza

Só que o malvado não pensa quando dita a sentença

Ditou sentença de morte a arvore está entregue a sorte

A ramagem pequena se assusta sabe que a queda não custa

É um tombo imediato destroçando todo o mato

O homem com o Machado bem amolado e um facão do lado

O cipó que desse enrolado com aquele facão é cortado

Coitada da nossa Amazônia quantos gemidos já ouviu

Quanto Homem enriqueceu com arvore que dali saiu

O Fazendeiro assiste de longe com belo lenço no pescoço

Não dá a mínima para a natureza se o dinheiro está no bolso

Entra e sai Governante e ninguém faz o bastante

Se quiser inibir essa prática terão que mudar de tática

A Natureza Reclama espera que venha alguém que a ame

E que pense no futuro morreremos de calor por falta desse amor

O amor a natureza que continuando assim perderá toda beleza

Os cientistas falam de um furo como será isso no futuro

A camada que é para nossa proteção vai perdendo sua ação

jômuniz
Enviado por jômuniz em 19/01/2007
Código do texto: T352250
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