morreremos de calor por falta desse amor
morreremos de calor por falta desse amor
Quem ama não resiste a senas tão tristes
Eu estava lá Não gostei nenhum pouco de ver
O homem cortou a Arvore que acaba de florescer
Quando comete injustiça Não gosto de estar por perto
Ele acha que não faz mal destruir a natureza por certo
Aquela Arvore estava lá tão quietinha
Aparece o sujeito para cortar a pobrezinha
A pobre Arvore é indefesa isso que dá tristeza
Só que o malvado não pensa quando dita a sentença
Ditou sentença de morte a arvore está entregue a sorte
A ramagem pequena se assusta sabe que a queda não custa
É um tombo imediato destroçando todo o mato
O homem com o Machado bem amolado e um facão do lado
O cipó que desse enrolado com aquele facão é cortado
Coitada da nossa Amazônia quantos gemidos já ouviu
Quanto Homem enriqueceu com arvore que dali saiu
O Fazendeiro assiste de longe com belo lenço no pescoço
Não dá a mínima para a natureza se o dinheiro está no bolso
Entra e sai Governante e ninguém faz o bastante
Se quiser inibir essa prática terão que mudar de tática
A Natureza Reclama espera que venha alguém que a ame
E que pense no futuro morreremos de calor por falta desse amor
O amor a natureza que continuando assim perderá toda beleza
Os cientistas falam de um furo como será isso no futuro
A camada que é para nossa proteção vai perdendo sua ação