O QUE RESTOU DE MIN
MATERIA CONGLOMERADA
RUMOS SEM RUMOS DE CAMINHOS ESCUROS
ALAGADOS POR RIOS DECOLIFORMES
DASAGUANDO EM CADA PORTA
XORUMES EM CORRENTEZAS LENTAS
E INFECTAS.
ONDE A PRIVASCIDADE DECORRE
DO VAZIO DO QUE NÃO SE QUER VER
AQUI, O MEDO MOSTRA SUA CARA
NOS SORRISOS MARGINALIZADOS
E EM CADA FRESTA UM OLHAR DE AMARGURA
NÃO HÁ LUZ NO FIM DO TUNEO
A ESCURIDÃO É MORBITA E OBSEDIANTE
A MORAL TE CONDENA
O IMORAL TE ABSOLVE LITERALMENTE
ESTE SOU EU
FILHO, FRUTO, CRIA
DE UMA SOCIEDADE HIPOCRITA E DESUMANA
QUE PLANTOU EM MEU SER
PALAVRAS E SENTIMENTOS
DE DOR E DE REVOLTA.
Juvenal Luiz.