FEUDALISMO

São os donos das terras

Os senhores feudais

Que travam suas guerras

Tão pessoais

Subjugam o povo

Humilham os pequenos

Nada fazem a menos

Que sua vontade realize

Influenciam os corruptos

Bajulam os nobres

E destroem os pobres

por mais simples deslize.

Seus chicotes ecoam

Com brados estridentes

Ao povo acoa

É como o rato e a serpente.

Tal qual parasita

Que suga a vida

Já tanto sofrida

Do pobre sem dó

Que morram de fome,

Que vivam sem nome,

Que jazam na terra,

Que se transformem em pó.

Não tens compaixão

Do povo que geme

Sem cobre, sem pão

De fome já treme

E tantas vezes sem ter

Nenhuma assistência

Nem auxílio ou clemência

À míngua eles tombam

Ante os olhos dos tais

Desgraçados feudais

Que pior que chacais

vocês desprezam, zombam.

Aqui eu não falo

Dos tempos de outrora

Simplesmente relato

Os tempos de agora

Pois hoje ainda existem

Os senhores da terra

Com seus prados e serras

De infinito esplendor

Bajulando os nobres

Devorando os pobres

Arrancando seus cobres

Sem pudor, sem amor.

Allan Johnny
Enviado por Allan Johnny em 24/02/2012
Reeditado em 23/09/2016
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