MANHÃ DE CARNAVAL

Por entre a bruma

Que encobria o mar

Pálido tal qual prata

Na ressaca descobria-se...

Não tinha nem vontade

De mostrar-se na praia

Tamanha a vergonha

Que sentia diante do lixo

As pessoas perdem a civilidade

Diante da beleza da natureza

E se comportam feito ratos

Que tudo roem jogando fora os resíduos

Quanto mais informação:

Televisão, net, jornais

Mais as pessoas mostram-se desinformadas

Comportando-se feito os animais que somos...

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21.02.12

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 21/02/2012
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