NATAL SELVAGEM
Natal, época artificial, noite fria...
Assim como as pessoas ao meu redor;
Tempo fingido, seres idem, ai agonia,
Vamos logo relógio, está ficando pior!
As longas horas que o antecedem
São repletas de hipocrisia,
Todos como por mágica esquecem
O ódio e mentiras do dia-a-dia.
Meus piores inimigos, idiotas,
Desejando ter facas nas mãos,
Tascam-me tapinhas nas costas:
“Hoje somos todos irmãos!”
Humanos insensíveis,
Verdadeiros animais!
Bestas xucras horríveis,
Achando-se os maiorais!
Levi Quennehen