Plutão

Sou extraterrestre,

Da face Leste... Desse espaço.

A “falta de gravidade”,

Compromete a velocidade... Do nosso passo.

Lugares ao sol estão ocupados,

Seres esverdeados... Morrem de frio.

A linhagem dos faraós,

Não se cobre com lençóis... De 400 fios.

No buraco negro eclipse total,

Lixo espacial... Poeira cósmica.

Suprimidos em aglomerados,

Casebres inacabados... Sucata de fórmica.

Nessa órbita periférica,

A “pressão atmosférica”... É muito grande.

Negam o nosso acesso,

A parte do universo... Que se expande.

Objeto Voador Não Identificado,

Outro executado... Pelas patrulhas estrelares.

Não vivo no mundo da lua,

A responsabilidade é sua... Também serão os pesares.

Por causa de vícios insaciáveis,

A bordo de espaçonaves... Exploram a região inóspita.

Na sua constelação é diferente,

Toda a estrela cadente... É somente por opta.

Qual o paradeiro?

Um obscuro cativeiro... A diversão não é grátis.

Um terráqueo abduzido,

No ermo ecoa um ameaçador pedido... De resgate.

Só findará essa “Guerra dos Mundos”,

No segundo... Em que for tudo igual.

Pão, circo, mas também remédio,

Além do médio... Contato imediato com o 3º grau.

A camada de ozônio nos divide,

Mas existimos não duvide... Olhe para cá.

Aqui há vida inteligente,

Estou ciente... A culpa é do sistema solar.