ANJOS PERDIDOS
Um náufrago infante, afundou-se na idolatria
Cedeu sua vida a tormentos, na cavalgada da vida.
Passou a viver na caverna, tornou-se um cego na claridade.
Sua vida entregou a pedra lamentável!
Beijos dados de seu existir vibravam por sua vitória!
Teve opções a seguir, lutando a conseguir, os fogos de sua glória.
 Pousou, por um ínterim de uma melhora lerda
Mas o empuxo veio à tona e voltou o desgosto
Na ânsia descontrolada, permutou matérias que não pertenciam
Andava perambulando, vivendo como bárbaro, no pútrido da vida.
Meu Deus!
 E numa dessas pedradas, fomentos foram comedidos
Sossegou num canto como roedor batido
Novamente a fome bateu na porta da entrada
E a pedra retornou
Na segunda retomada
Sentou de novo no canto, ficou na folgada
Alucinava um morcego, com vibrações ligadas
Suas presas sujas de sangue esperava a caçada
As horas foram passando e abraçou a última Retomada.
Voltou ao mesmo canto, sentindo-se já sufocado
Deitou-se no seu líquido sujo que por si liberado
E num só suspiro foi-se no içar da madrugada
Não sei para onde voou, com suas pedras pesadas
Só sei que ele deixou, outros anjos perdidos
Na mesma estrada.
Meu Deus!!! Salvem  Esses Anjos