Exortações ao bem comum

O silêncio dos que se calam,

À frente da injustiça infame e vil,

Ecoa alto e aos ouvidos falam,

Da fraqueza daquele que se omitiu.

Todos nós deveras somos um dia,

Intimados ao cumprimento do dever,

Mostrar contra a maldade rebeldia,

Sem que nos deixemos emudecer.

Mas nunca erga tua mão!

A violência te rouba a razão.

Se queres mostrar teu valor,

Dialogue com teu infrator.

Deixa-o sentir tua força,

Que não vem dos punhos teus,

Mas da serenidade e confiança,

Que a paz de consciência te deu.

Não nos limitemos a expor todo mal,

Que há presente em nossa sociedade,

Mas também a praticar o bem real,

Fazendo pelo exemplo a nossa parte.