Uma folha solitária...
Passado um ano - tudo continua igual - em todo país - ruiram outras encostas, alagaram-se as mesmas cidades, pessoas morreram, o dinheiro sumiu...
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Uma folha solitária...
Delasnieve Daspet
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A montanha sucumbiu.
Partiu-se.
O estrondo ecoou pela cidade, pelas matas, pelos rios;
Tudo escorregou.
Uma folha solitária ficou balançando na poeira.
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Um rio onde não havia rio;
Uma pedreira no lugar das casas;
Uma cidade reduzida a entulhos e escombros...
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Sobrou o silêncio
E o cheiro de morte...
No coração a fúria e o desalento.
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Homem, não olvide
A natureza, um dia,
Deixará de te servir.
DD_ Campo Grande, 23 de fevereiro de 2011.