ROUPA DA ALMA
Eu vi um corpo sem alma,
Estava lá, no chão da rua,
Numa estranha calma!
Suas “partes íntimas” nuas,
Sem de vergonha, sem pudor,
Sem sensualidade, sem energia para o amor!
Num acidente de trânsito,
Pobre corpo - sua alma fugiu!
Não o quis assim, sujo de sangue, amassado!
Voou para longe – para “o outro lado!”
Você, corpo sem alma,
Cumpriu sua missão – merece palmas!
Já sua alma do “outro lado”- terá calma?