MEDO
Vivo mesmo
Ficou apenas o medo entre
As quatro paredes brancas
Totalmente brancas
O corpo nu e torturado
Com a alma violada
Ficou esperando
O anjo vir lhe buscar
Assim terminaria sua sina
Que começou
E se acabou
Quando quis ser livre
E poder voar
Arnoldo Pimentel
Este poema é parte integrante do livro NUVENS
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Blog: gambiarraprofana.blogspot.com
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