Olho o CIRCO, do CÍRCULO


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tento o equilíbrio do equilibrista

fascinam-me as luzes que perpassam

as mentes luminosas que me cercam, me envolvem e rodeiam

fascina-me a Arte.

tento desajeitadamente acompanhar o gracioso ballet

em que bailam as palavras que passam

espanto-me com tanto talento escondido

e tanta incompetência gritando lá fora.

dói-me a injustiça dos mass media

dói-me haver tantas crianças sem escola

dói-me o descompasso em que seguimos

tentando não desabar num mar

de lágrimas



com todas as forças, dedilho a minha viola

e tento cantar a tristeza.