DROGA LÍCITA
VI UM HOMEM
Andava em tropeços
Embriagado pela rua
O muro que o escorava acabara
E ele tombou, desfalecido
Parecia morto, falido
Na rua caído
Parecia perdido
Alguém parou ele era conhecido
Trabalhador, irmão, pai esquecido
Tava ele na rua caído
Excesso de droga lícita que ele tinha bebido
Queria trabalhar,mas antes do almoço tava caído
Na rua,ele era conhecido
Parecia dormindo o sol queimando e ele caído
Foi posto a sombra, ele era conhecido
A alma passeava em que companhia não sei
E o corpo ali esquecido
Porque bebeu se tinha que trabalhar
Pros filhos alimentar e a esposa ajudar
Mas na rua ele dormia, quase meio dia
E alimentava a vergonha dos filhos com a barriga vazia
Água no rosto pra despertar ele só gemia
A alma parecia voltar, mas o corpo não respondia
E era quase meio dia e ele na rua dormia
Com certeza com a barriga vazia
A mulher chega e chora,o filho a consola e chora
Com sacrifício levanta o pai e vão embora
No rosto um sofrimento,todos triste, um lamento
A dignidade, auto-estima afogada na bebida
Que domina toda a família
Que adoece toda família