DROGA LÍCITA

VI UM HOMEM

Andava em tropeços

Embriagado pela rua

O muro que o escorava acabara

E ele tombou, desfalecido

Parecia morto, falido

Na rua caído

Parecia perdido

Alguém parou ele era conhecido

Trabalhador, irmão, pai esquecido

Tava ele na rua caído

Excesso de droga lícita que ele tinha bebido

Queria trabalhar,mas antes do almoço tava caído

Na rua,ele era conhecido

Parecia dormindo o sol queimando e ele caído

Foi posto a sombra, ele era conhecido

A alma passeava em que companhia não sei

E o corpo ali esquecido

Porque bebeu se tinha que trabalhar

Pros filhos alimentar e a esposa ajudar

Mas na rua ele dormia, quase meio dia

E alimentava a vergonha dos filhos com a barriga vazia

Água no rosto pra despertar ele só gemia

A alma parecia voltar, mas o corpo não respondia

E era quase meio dia e ele na rua dormia

Com certeza com a barriga vazia

A mulher chega e chora,o filho a consola e chora

Com sacrifício levanta o pai e vão embora

No rosto um sofrimento,todos triste, um lamento

A dignidade, auto-estima afogada na bebida

Que domina toda a família

Que adoece toda família

Alan José da cruz castro
Enviado por Alan José da cruz castro em 09/01/2007
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