Devastação

Solo gretado,

Natureza não molha,

Árvore se desfolha,

Tempo seco no arado.

Homem perambula sem destino,

Comida e água não têm,

Veredas, atalhos, constante vaivém,

Peregrinação nômade debaixo do sol a pino...

Poeira se levanta ao longo da estrada,

Animais mortos enfeitam a passarela,

Retirante faminto tem seca a goela

E a morte se avizinha em hora marcada.

Devastação campeia nesse ciclo indiferente

Diante da vida que agoniza não mais que de repente!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 24/12/2011
Código do texto: T3404951
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