Devastação
Solo gretado,
Natureza não molha,
Árvore se desfolha,
Tempo seco no arado.
Homem perambula sem destino,
Comida e água não têm,
Veredas, atalhos, constante vaivém,
Peregrinação nômade debaixo do sol a pino...
Poeira se levanta ao longo da estrada,
Animais mortos enfeitam a passarela,
Retirante faminto tem seca a goela
E a morte se avizinha em hora marcada.
Devastação campeia nesse ciclo indiferente
Diante da vida que agoniza não mais que de repente!