CHUVA E CHEIA
O céu negro, ventos vindos do sul,
Águas descendo às ribanceiras,
Carregando terra a caminho do rio.
O rio cresce, toldado, revoltado,
Levando lixo, nicho do descuido,
Formando correnteza, irado,
Corações aflitos olhando, olhando...
A senhora, da janela, olha o rio,
O homem preocupado olha o céu,
O menino continua brincando na rua,
Que a água já lambe fazendo ameaça.
É a natureza que chora, em prantos,
Qual toda gente correndo das lágrimas,
Inundando resultados de sonho e labuta.
Uns teimam na vigília das águas,
Outros abandonam seu pedaço da vida,
Olhando em pranto a invasão das águas.
O céu continua cinzento,
Despencando em pancadas lentas,
Olhos tristes continuam olham o rio,
Corações rezando silenciosamente,
Rogando a luz do sol escondido há dias.
O céu negro, ventos vindos do sul,
Águas descendo às ribanceiras,
Carregando terra a caminho do rio.
O rio cresce, toldado, revoltado,
Levando lixo, nicho do descuido,
Formando correnteza, irado,
Corações aflitos olhando, olhando...
A senhora, da janela, olha o rio,
O homem preocupado olha o céu,
O menino continua brincando na rua,
Que a água já lambe fazendo ameaça.
É a natureza que chora, em prantos,
Qual toda gente correndo das lágrimas,
Inundando resultados de sonho e labuta.
Uns teimam na vigília das águas,
Outros abandonam seu pedaço da vida,
Olhando em pranto a invasão das águas.
O céu continua cinzento,
Despencando em pancadas lentas,
Olhos tristes continuam olham o rio,
Corações rezando silenciosamente,
Rogando a luz do sol escondido há dias.